cacto-pluma
  • Nome popular cacto-pluma
  • Outros nomes cacto-pena
  • Categoria cactos
  • Ordem Caryophyllales
  • Família Opuntiaceae
  • Subfamília Cactoideae
  • Tribo Cacteae
  • Subtribo
  • Gênero Mammillaria
  • Espécie Mammillaria plumosa
  • Origem México
  • Tamanho até 40 centímetros
  • Propagação por divisão de touceira e por muda
  • Iluminação
    sol pleno
  • Rega pouca água
  • Plantio
    o ano todo
  • Perfumada não
  • Floração
    verão
  • Frutos não comestíveis

Olhando de longe, ele parece uma bola de sorvete de flocos, um algodão-doce que alguma criança distraída tenha deixado cair no chão. De perto, já é possível ver que a penugem marfim, na verdade, recobre um cacto redondinho verde escuro: a capa felpuda é tão densa que mal se nota a verdadeira cor da planta por baixo. Chegue mais perto. Se for míope, tire os óculos e veja cada floco de um amarelo tão clarinho, quase branco, honrar o nome dessa cactácea tão amada pelos colecionadores. Só assim, bem coladinho à planta, será possível ver como os espinhos dessa espécie mexicana são incomuns: há mais de 40 deles em cada segmento redondinho, mas eles surgem como mínimos chafarizes, voltando as pontas para dentro do cacto. Cada um tem a aparência de uma pena muito delicada, daí esse verdinho ser também chamado de cacto-pena.

Cacto-pluma precisa de sol forte

Nativa do deserto, essa espécie (Mammillaria plumosa) criou uma intrincada capa de espinhos claros para refletir um pouco do sol escaldante e, ao mesmo tempo, reter gotículas de água, esse líquido tão precioso para as plantas xerófitas (que inventaram soluções especiais para viver em locais onde há extrema escassez de água). Como acontece com todos os cactos, este também é de sol forte, pelo menos oito horas por dia, de solo bem arenoso (misture substrato para mudas e areia comum em partes iguais) e quase sempre pobre em nutrientes.

Como cuidar do cacto-pluma

Não molhe a planta quando regar, especialmente se o vaso estiver dentro de casa: na natureza, o cacto-pluma secaria rapidinho no deserto, mas, na sua sala, vai ficar com água acumulada nos espinhos e acabará apodrecendo. Ao regar, molhe em abundância, como explicado neste vídeo aqui, mas espere que a superfície da terra esteja esturricada antes de regar de novo (e outra vez em abundância). É assim que chove nos desertos: a planta passa meses sem água e depois recebe aquele chuvaréu por alguns dias, um sinal de que ela já pode florir novamente. E que flores! Parecem pérolas no deserto!

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